O evento-teste de handebol que começou nesta sexta-feira está avaliando toda a área de competição da Arena do Futuro, no Parque Olímpico da Barra. Elogios não faltaram à estrutura montada naquela que foi uma das primeiras novas instalações do Rio 2016 a ficarem prontas, no quarto trimestre do ano passado. Porém, o que está incomodando mais os jogadores é invisível ao olho, mas sensível ao nariz: o mau cheiro que vem da poluída Lagoa de Jacarepaguá.
A Arena do Futuro é a instalação que fica mais próxima da Lagoa de Jacarepaguá. A limpeza da lagoa foi um dos compromissos firmados pelo Rio em dossiê de candidatura para as Olimpíadas, mas o Ministério Público Federal (MPF) colocou alguns entraves, como a falta de um estudo de impacto ambiental. Por isso, apenas a dragagem será feita, além de uma limpeza paliativa para os Jogos. Nas áreas comuns e ventiladas, não é difícil sentir o mau cheiro. O problema é que o odor pode ser percebido até mesmo dentro de quadra.
Sentimos um pouco o mau cheiro, sim. Na quinta-feira, nos treinos. Para nós, não atrapalha muito, mas para a impressão… É preciso dar uma boa impressão para as equipes e atletas que vão jogar aqui. Quando jogamos Mundiais e Olimpíadas fora daqui, existe uma estrutura toda por trás, é importante o atleta sair com uma ótima imagem, além de todos que circulam dentro do ginásio – apontou o goleiro Maik, do Taubaté e da seleção brasileira.
Morador de São Paulo, o ponta Alemão sofre com o mesmo problema na capital paulista e também se preocupa com a impressão que o Rio vai deixar.
Isso aí não tem como. É todo mundo que sente o mau cheiro. Teremos que conviver. Sou de São Paulo, acontece a mesma situação. Não dá para fugir disso. A impressão que vai ficar não é tão boa – disse o jogador também do Taubaté e da seleção.
Fonte ( Globoesporte ) Link da matéria